Superar é um processo.
Você não tem que se sentir mal por não conseguir tirar alguém da sua vida por completo. Aos poucos a gente vai mudando as coisas de lugar. Preenchendo os espaços.
É um processo,
e todo processo é meio doloroso.
Ninguém fica bem de uma hora pra outra. Ninguém se cura de um dia pro outro. Ninguém se sente perfeitamente inteiro na manhã seguinte.
É um processo,
e todo processo é meio doloroso.
A gente vai enxergando o que precisa ser prioridade, e então, a gente vai entendendo que priorizar aquilo que faz mal é uma péssima escolha.
A gente começa a abraçar o que restou da gente. E entender que é a partir disso que a gente vai se reconstruir. Que pode até parecer que não sobrou nada ou que a gente não consegue seguir. Mas consegue sim.
E o amor é sobre isso.
É sobre se ver chorando e estar ali, do nosso próprio lado, pra dizer que vai ficar tudo bem. Talvez não amanhã. Talvez não exatamente na semana que vem. Mas uma hora vai ficar bem sim. A gente só precisa ter coragem pra dar o primeiro passo. Porque o amor é sobre isso. Sobre se dar a certeza de que você vai se regar, e que o processo não vai ser fácil, mas você não vai desistir.
O amor é sobre isso. sobre resistir.
E resistir faz parte do processo.
E dói mesmo. mas sabe por que dói?
Porque a tua alma começa a entender mais sobre liberdade e a se libertar do que pesa o teu peito. Teu coração começa a se expandir, porque o autoamor vai te exigir mais espaço. E você vai se redescobrir. Vai ressignificar suas dores pra que elas não te coloquem medo, mas te inspirem a ser alguém ainda mais forte.
O amor é sobre esse processo de se desconstruir para reconstruir.
Sobre você acordar todos os dias com a decisão de se cuidar. E até você aprender a se cuidar, vai doer.
Mas vai ser incrível!
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