No dia em que ela decidiu dizer “-NÃO DÁ MAIS”, “já era”, nem o coração quis se intrometer com a razão. Virou as costas e foi embora. Assim, não precisou pedir sentimentos a mais ninguém. Foi embora por que, onde reinam mentiras e feridas, não era o seu lugar. Partiu por que ela é prática e não teoria. De histórias e promessas já estava farta. Foram tantas juras repletas de flores, mas, no fim, eram apenas espinhos dados. Foi embora por que quem ria das suas dores e limitações não merecia nenhum sorriso seu. Partiu por que não era a agressora, pelo contrário, só quis o melhor. E assim se foi. Quando percebeu que a outra pessoa vivia bem melhor sem ela, foi viver bem também. Mas não para provar a outrem, foi para provar a si mesma que a felicidade é só questão de querer.
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